O cacau é uma palavra que deriva do termo Kakaw, de origem maia, que significa sumo amargo. O nome da planta é Theobroma cacao L, que significa Alimento (Broma) dos Deuses (Theo).
A origem do cacau remonta aos Olmecas do México, existindo evidências da sua utilização desde 1500 A.C.. Esta foi a primeira cultura a trabalhar com esta planta, considerando-a uma divindade, usando em processos de cura, mas também em bodas, nascimentos e funerais, de forma a permitir que o processo emocional fluísse melhor e mais profundamente.
Nestas culturas da América Central, as sementes de cacau eram consideradas tão valiosas, que eram usadas como moeda. Um escravo podia ser trocado por 100 sementes na época, o que era um valor bem elevado.
Aquilo que se conhece como chocolate industrial é totalmente diferente do cacau puro, pela adição de açucares que são venenosos para o ser humano. Este tipo de chocolate tem apenas 5 a 10% de cacau, sendo o restante, adição de açucares. Existem chocolates com outras percentagens mais elevadas.
O cacau puro possui propriedades vasodilatadoras, fazendo aumentar o tamanho dos nossos vasos sanguíneos e permitindo que o sangue flua mais intensamente no nosso corpo. O órgão principal do nosso sistema circulatório é o coração, sendo por isso, uma influência direta no nosso coração, ou seja, nas nossas emoções e sentimentos.
Além disso, um dos nutrientes relevante do cacau é o magnésio, que é um mineral que tem a característica de relaxar a nossa musculatura, inclusive o coração que é também um músculo. Por outro lado, o cacau permite estimular a produção de serotonina, que regula o nosso sentido de humor, ou seja, é um antidepressivo totalmente natural.
Contém imensos carbo hidratos que ajudam nas artérias e a manter a energia no corpo. É considerado um superalimento, por isso é altamente nutritivo. E aconselhável nas dietas, por nos criar satisfação e saciação.