A utilização dos tambores nas viagens xamânicas têm o propósito de induzir as pessoas a estados não ordinários de consciência, de forma a acederem e conectarem-se com outras dimensões da realidade. Nestas batidas do tambor, que devem ser monocórdicas e repetidas, idealmente fazem-se três a quatro batidas por segundo, sendo os harmónicos uma característica comum em muitos destes sons e também noutros instrumentos que nos ajudam a viajar internamente, como é o caso do canto gutural, do berimbau, das taças de cristal e/ou tibetanas, didgeridoo, entre outros instrumentos de outras culturas.
Os ritmos Theta estão associados a estes estados mais profundos de consciência, tendo a ciência descoberto que, se um ritmo de quatro batidas por segundo for mantido por pelo menos 15 minutos, a maioria das pessoas pode viajar com sucesso mesmo na primeira tentativa.